segunda-feira, 23 de maio de 2011

PERGUNTAS PARA A TKCSA

Prezado Prof. Fabiano Bastos:
Diante da proposta da TKCSA em disponibilizar oficialmente o seu Diretor de Sustentabilidade, Sr. Luís Claudio Castro. Tendo sido o BLOG POLÍTICA DE ITAGUAÍ escolhido para tal empreendimento, disponibilizo abaixo as fundamentações e as perguntas que eu faria ao mesmo, caso fosse eu o escolhido.
Considero o BLOG POLÍTICA DE ITAGUAÍ uma grande evolução e expressão de cidadania. Sendo assim, eu gostaria que os demais leitores do blog participassem ativamente da discussão incluindo seus questionamentos e suas dúvidas, propondo uma escolha pública (ENQUETE) das perguntas a serem feitas.
Um forte abraço,
SÉRGIO PRATA.’.

Sabemos que as medidas compensatórias em função de isenções fiscais é objeto de discussão. Sendo assim, vamos às perguntas:
1. A empresa informou que a opção de suas novas instalações no Brasil se deu exclusivamente em função das isenções fiscais. A legislação ambiental no Brasil é uma das mais rígidas do mundo. O projeto da TKCSA jamais teria sido aprovado em qualquer país do chamado primeiro mundo, inclusive na própria Alemanha, e nos demais países que assinaram o Protocolo de Kyoto.
Em que condições o Projeto da TKCSA foi aprovado, alem das isenções fiscais?
2. Observando a degradação ambiental principalmente no manguezal, a ampliação da área de exclusão de pesca com a redução da distância entre as grades da empresa e o outro lado da margem do rio, o espargimento de fuligens e o aumento em 75% da emissão de gás carbônico e seu efeito cumulativo tanto na água quanto no ar, bem como a contaminação do lençol freático entre outros crimes ambientais.
Qual a contrapartida ecológica que a empresa oferece, com o propósito de reaver os danos causados?
3. A empresa que no projeto previa a geração de 3.500 empregos diretos, o que não corresponde com a realidade, considerando que são 2.500, uma defasagem de mil vagas, alega que tem em seu quadro de funcionários, cerca de 16% de moradores da cidade de Itaguaí. Durante a fase de implantação da empresa, cerca de 20% dos trabalhadores das empresas contratadas eram oriundos de outros estados da federação, principalmente das Minas Gerais e do Espírito Santo, considerados como população flutuante na cidade de Itaguaí, uma vez que ficavam em alojamentos. Muitos deles, após o término das obras, permaneceram na cidade, agravando os problemas sociais, outros, um pouco mais qualificados, conseguiram colocação na TKCSA.
Qual o critério de avaliação utilizado pela empresa, a fim de garantir que os 16% das vagas ocupadas foram destinadas realmente a moradores de Itaguaí?
Qual a contrapartida social que a empresa oferece, em nome da garantia de uma sociedade digna para todos?
4. A TKCSA alegou não ter recebido o convite para participar da AUDIÊNCIA PÚBLICA na ALERJ, no dia 24/05, o que não corresponde com a verdade. A Assessoria da Presidência da referida AUDIÊNCIA PÚBLICA comprovou o envio do convite. O mesmo ocorreu em 14/12, na REUNIÃO PÚBLICA sobre DESENVOLVIMENTO na própria ALERJ, para debater os impactos provocados com a instalação da TKCSA, quando a Assessoria de Imprensa da TKCSA alegou não ter recebido o convite.
Como se explica que a diretoria de uma empresa organizada como a TKCSA não tenha recebido tais correspondências?  

domingo, 8 de maio de 2011

QUANTO PIOR, MELHOR!

OPOSIÇÃO DE ITAGUAÍ
ADOTA A POLÍTICA DA TERRA ARRASADA

Por: SÉRGIO PRATA\

A oposição de Itaguaí (G7) espalhou alguns aduladores obscurantistas como “homens bomba” na nossa política, irradiando “palavras de ordem”, maculando imagens que não deveriam. Está jogando os escrúpulos às favas para tentar cooptar novos aliados e seus presumíveis votos.

Para viabilizar um projeto eleitoral arrivista, a estratégia que estão adotando é a “política da terra arrasada”, um valhacouto para inviabilizar as ações de um governo onde até pouco tempo atrás faziam questão de dizer “nosso”, afirmando que nada mais eram do que a base governista.

O que mudou? Depois de mais de seis anos de um “casamento” que parecia sólido, quem traiu quem? Decerto que na gestão anterior, Sagário também não tinha oposição até Charlinho aparecer no nosso cenário político, e o período foi quase idêntico!

Os “dinossauros” da nossa política que sempre tiveram o repugnante habito de alojar seus parentes e apaniguados nos órgãos públicos municipais, muitos deles sem qualificação para os cargos, praticamente transformaram nossos órgão públicos em uma espécie de “casa de tolerância”, e hoje culpam o governo.

Uma “casta” maldita, moralmente comprometida com pelo menos os três últimos governos, que menospreza nossa inteligência, tentando fazer crer que existe oposição de fato em nossa cidade, ignorando completamente que o cenário, o roteiro e boa parte dos personagens são os mesmos. Querem à qualquer custo fazer uma releitura de um enredo dantesco!

São “alquimistas” do infortúnio que se posicionam como panacéia, mas em momento algum procuraram descobrir a “pedra filosofal”, e sim a projeção em um cenário, mas não conseguem alcançar o “ponto G” da população e ejaculam precocemente suas maledicências.

Mergulham nomes no “caldeirão da discórdia” com artilharia miliciana difamatória, para não dividir o futuro poder com quem quer que seja, fazendo pacto com o “cão”, tanto é que não apresentam propostas para o aumento do número de cadeiras na Câmara Municipal, mas a população já ligou o “desconfiômetro” e está propensa a romper com mais uma tentativa de manipulação.

Em um verdadeiro conflito de interesses escusos, por falta de alternativas, se manifestam inescrupulosamente com personalidades típicas anti-semitas e nazistas, que torcem pela volta da escalada da crise para voltarem a crescer e alcançar o poder.

Indubitavelmente não podemos chamar isto de outra coisa, senão “política da terra arrasada”. Quanto pior, melhor!